sexta-feira, 28 de julho de 2017

315ª Nota - Antissemitismo: criação judaica?


“O antissemitismo não é um problema. Ele é uma criação para que pessoas privilegiadas garantam o controle total e não apenas 98% de controle.” (judeu Noam Chomsky)

quinta-feira, 27 de julho de 2017

314ª Nota - Islamismo


“O islã, de certo modo, é a religião perfeita (para os não judeus), porque é uma religião sem história, transcendente e universal, de uma total abstração, com um deus despojado de qualquer antropocentrismo. É uma abstração do judaísmo e do cristianismo daquele tempo. Os rabinos aceitaram o islã imediatamente como um monoteísmo, inclusive o mais puro, como dizia Maimônides.” (Jacques Attali – Judeus, Mundo e Dinheiro)

“...se existe uma religião do mundialismo, com certeza essa é o islã.” (Jacques Attali – O significado das coisas)

quarta-feira, 26 de julho de 2017

313ª Nota - Vaticano II: concílio ou conciliábulo?


Segundo Wojtyla (1.º/9/1980), o conciliábulo Vaticano II tem “um valor único de obrigação”. Este conciliábulo é – para os conciliares – o concílio por excelência. Tem, aos seus olhos, uma infalibilidade e um valor de obrigação que ultrapassa e muito a de todos os outros concílios. Montini (Paulo VI) exclama indignado: “Como pode alguém hoje se comparar a Santo Atanásio (alusão a Mons. Lefebvre), ousando combater um concílio como o Vaticano II, que não tem menos autoridade, e que em determinados aspectos é mais importante que o de Nicéia?” (Montini: Carta a Mons. Lefebvre, 29/6/1975).

Como já expusemos no blogue, não é possível que um Concílio Ecumênico ou Geral ensine ou promova o erro e/ou a heresia.

O Vaticano II é o triunfo de uma corrente herética, chamada “catolicismo liberal” (século XIX), depois “modernista” (século XX). Os ensinamentos do Vaticano II são contrários à fé e à moral.

Podemos estabelecer o seguinte raciocínio: 1.º) UM CONCÍLIO ECUMÊNICO OU GERAL É INFALÍVEL (Vaticano I: Dei Filius, c. 3), com a condição de que seja confirmado pelo Pontífice Romano (Codex Iuri Canonici de 1917, cânon 227); 2.º) Pois bem, o Vaticano II foi um concílio ecumêncio ou geral. PORÉM, ERRA E PROMOVE O ERRO; 3º) Logo, o homem que confirmou o Vaticano II não foi pontífice romano. Assim, pois, Montini não foi Papa nem o Vaticano II foi um concílio, mas sim um conciliábulo, isto é, uma assembleia de ímpios, cujos atos são golpeados de nulidade.

Um Concílio com o Papa está protegido do erro. Se o Vaticano II se equivoca, isto prova que Montini não foi Papa. Este raciocínio simples e claro deveria bastar. Certos “tradicionalistas” evitam a conclusão deste raciocínio (que prova que Montini foi um impostor). Eles procedem assim: 1º) Recusam o dogma da infalibilidade dos concílios gerais (imitando assim o heresiarca Lutero); 2º) Dizem, ademais, que o Vaticano II não havia posto em jogo a infalibilidade. Segundo eles, esta assembleia teve “um caráter pastoral, porém não dogmático”. Por conseguinte, não haveria nenhuma decisão infalível; 3º) Concluem: como o Vaticano II não comprometeu sua infalibilidade, não se pode provar que Montini não foi Papa. Logo, foi Papa.

Esquecem-se de que o próprio Montini no fim da Dignitatis Humanae aprovou seu texto, usando a força de sua autoridade suprema de Vigário de Cristo: “Todo o conjunto e cada um dos pontos que foram decretados nesta declaração agradaram os Padres. E Nós, pelo poder apostólico a nós confiado por Cristo, em união com os veneráveis Padres, aprovamos no Espírito Santo, decretamos, estabelecemos e ordenamos que isto, que foi estabelecido no concílio, seja promulgado para glória de Deus. Roma, em São Pedro, em 7/12/1965. Eu, Paulo, bispo da Igreja Católica”.

Assim, a partir do Vaticano II, a liberdade de cultos faz parte da fé católica, porque ela está contida no Evangelho. Negá-la, seria, segundo os próprios termos de Montini citados, ir contra o veredito do Espírito Santo, que falou pelo órgão de um concílio ecumênico infalível.


Enfim, há somente duas opções: ou os defensores dos papas conciliares admitem a licitude, validade e infalibilidade do Concílio Vaticano II, como verdadeiro concílio ecumênico da Igreja, e por consequência se submetem as suas decisões e mudanças, emanadas de seu corpo docente, ou negam e rejeitam como um falso concílio, emanado de uma falsa autoridade/falso papa que o aprovou e confirmou. Não há meio termo! 

terça-feira, 25 de julho de 2017

312ª Nota - Resposta aos amigos antissedevacantistas


Amigos, vivam Cristo, Maria e José!

As perguntas e preocupações colocadas por um amigo me fizeram lembrar do tempo em que eu era antissedevacantista visceral. São as mesmas ou muito próximas das minhas passadas. Porém, quando se vai questionando e buscando a resposta, tudo vai concomitantemente ficando menos escuro, e vemos a luz. Posso afirmar que saí da M. sabendo superficialmente o que é Magistério da Igreja, Papado, heresia etc.; e isto ficou patente quando comecei a estudar a questão sedevacantista (não que hoje eu saiba profundamente estes conceitos, mas se tornaram mais acessíveis e claros). E, no começo, via o sedevacantismo com muito preconceito, era algo herdado. Não passava de elucubrações de deslumbrados, pensava! Entretanto, com o expurgar prejulgamentos e preconceitos, coloca-se o sedevacantismo no seu devido lugar: constatação teológica ou conclusão teológica, e NÃO como manual prático de vida, como pensam muitos, e compreendi que eu estava errado. O pronunciamento da Igreja não pode conter erro/s contra a fé e a moral nem pode ser ambíguo ou duvidoso. A Igreja é Santa e Indefectível, portanto, JAMAIS PODE NOS DAR O ERRO NEM SEQUER NOS CONDUZIR A ELE. Tudo se encaixou – com a explicação sedevacantista – para que eu pudesse entender a situação em que estamos hoje: crise religiosa absurda e única em sua dimensão, que tem como causa suprema a ausência do Soberano Pontífice: “ferido o Pastor, as ovelhas se dispersarão”, disse Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pois bem. Primeiramente, temos que entender e aceitar que o sedevacantismo NÃO É MANUAL PRÁTICO PARA AGIR EM TEMPOS DE CRISE, ou casuística moral, ou qualquer outra afirmação que não seja esta: conclusão teológica ou constatação teológica. Infelizmente, muitos querem fazer (ou exigir) do sedevacantismo um manual prático para agir diante de tamanha crise religiosa. NÃO É ISTO, POR FAVOR! O sedevacantismo é apenas e tão somente uma conclusão certa e demonstrável extraída da Sagrada Escritura e da Tradição (nesta está incluído o ensinamento do Magistério Imaculado da Igreja), pela qual se conclui que os que professam e/ou promovem publicamente o erro ou a heresia não podem ser membros da Igreja, e se não são membros, que autoridade têm eles sobre os fieis?

Enfim, para evitar aquelas perguntas “insolúveis” que muitos antissedevacantistas exigem dos sedevacantistas, basta saber que, em tempos como os nossos, devemo-nos lembrar destas citações:

Dom Guéranger: “[...] Que Décio, por sua violência, produza a vacância da Sede no assédio a Roma por quatro anos, que surja um cisma com antipapas gozando de certo apoio popular, ou pela política dos príncipes, se questiona durante um tempo a legitimidade de alguns papas, O ESPÍRITO SANTO PERMITIRÁ A PROVA, E ASSIM A FÉ DOS FIEIS SE FORTALECERÁ ENQUANTO DURE, E, POR ÚLTIMO, NO TEMPO ASSINALADO, VIRÁ O ELEITO, E A IGREJA O RECEBERÁ COM ACLAMAÇÃO” (Ano Litúrgico, ed., 1867, Quarta-feira de Pentecostes). 

Eis aí a resposta dada pelo venerável dom Guéranger às perguntas “insolúveis” dos antissedevacantistas: MANTER A FÉ INTOCÁVEL, e, acrescentamos, OBSERVAR OS MANDAMENTOS.

Nesta atitude devemos permanecer quanto tempo Deus permitir, pois como disse o Papa Paulo IV: se um usurpador fosse eleito ilegitimamente, a sede estaria vacante “qualquer que fosse a duração desta situação” (Cum Ex Apostolatus, § 6).

Em boa hora, esta citação profética, que responde a alguns questionamentos dos antissedevacantistas quanto à visibilidade da Igreja: “A Igreja, sociedade sem dúvida sempre visível, será cada vez mais reduzida a proporções simplesmente individuais e domésticas.” (Cardeal Pio, em “Le chrétien au combat pour le règne de Dieu”, 1859) 

Enfim, quanto à afirmativa infeliz de muitos, qual seja, “os sedevacantistas se autoafirmam a Igreja visível ou o que permaneceu dela”, ponho abaixo a citação de alguém com muita autoridade para eles e que não aderiu explicitamente ao sedevacantismo, e pergunto aos que atacam os que adotam o sedevacantismo se a pessoa citada abaixo também fazia profissões temerárias e absurdas?

“Eu vos pergunto: onde estão os verdadeiros sinais da Igreja? ESTÃO ELES NA IGREJA OFICIAL (não se trata de Igreja visível, mas da Igreja oficial) ou CONOSCO, NO QUE REPRESENTAMOS, NO QUE SOMOS? É EVIDENTE QUE SOMOS NÓS QUE GUARDAMOS A UNIDADE DA FÉ, QUE DESAPARECEU DA IGREJA OFICIAL. Um Bispo acredita nisso, outro já não acredita, a fé é diversa, seus catecismos abomináveis estão cheios de heresias. Onde está a unidade da fé em Roma?

Onde está a unidade da fé no mundo? FOMOS NÓS QUE A GUARDAMOS. A unidade da fé espalhada no mundo inteiro é a catolicidade. ORA, ESTA UNIDADE DA FÉ NO MUNDO INTEIRO, NÃO EXISTE MAIS, NÃO EXISTE MAIS CATOLICIDADE. Existem tantas Igrejas católicas quantos Bispos e Dioceses. Cada um possui sua maneira de ver, de pensar, de pregar, de fazer seu catecismo. NÃO EXISTE MAIS CATOLICIDADE.


E A APOSTOLICIDADE? ELES ROMPERAM COM O PASSADO. Se eles fizeram algo, foi exatamente isso. Eles não desejam mais o que é anterior ao Concílio Vaticano II. Vede o Motu Proprio do Papa que nos condena, ele diz muito bem: “a Tradição viva é o Vaticano II”: não se deve reportar mais a fatos anteriores ao Vaticano II, isso não significa nada. A Igreja guarda a Tradição de século em século. O que passou passou, desapareceu. Toda a Tradição encontra-se na Igreja de hoje. Qual é esta Tradição? A que ela se liga? Como ela se liga ao passado?” (Dom Marcel Lefebvre)

segunda-feira, 24 de julho de 2017

311ª Nota - Os hereges protestantes no pseudoconcílio Vaticano II


No dia 10 de abril de 1970, Paulo VI recebeu a comissão que elaborava o novo “Ordo Missae”. Nesta audiência, o pseudopontífice deixou-se fotografar ao lado dos observadores das “Comunidades eclesiais não católicas” que participaram da referida Comissão (os pastores protestantes: Dr Georges, Côn. Jasper, Dr. Sephard, Dr. Konneth, Dr. Smith e  Fr. Max Thurian). A fotografia foi publicada na Revista “Notitiae”, da Sagrada Congregação para o Culto Divino, n.º 54, maio de 1970. Na oportunidade, o pseudopapa dirigiu aos presentes uma Alocução em que agradece sua colaboração: “Nós temos de agradecer-vos muito vivamente (...). O QUE VOS ERA PEDIDO, NÃO ERA FÁCIL COM EFEITO (...): redigir de uma maneira nova textos litúrgicos provados por um longo uso, ou estabelecer fórmulas inteiramente novas” (cfr.“ La Documentation Catholique, 3-5-70. n.º 1.562, 52º ano, T. LXVII). (Extraído de A Missa Nova: um caso de consciência)

A intervenção ativa destes pastores protestantes observadores é afirmada por declarações de Monsenhor Baum, encarregado dos assuntos ecumênicos da Conferência Episcopal Americana: “Eles não estiveram como simples observadores, mas como consultores, e participaram plenamente das discussões sobre a renovação litúrgica católica. Não faria muito sentido caso se contentassem em ouvir, mas eles puderam contribuir”. (Detroit News, 27 de junho de 1967)


Ademais, como afirmou Mons. Marcel Lefebvre, os protestantes teriam sido convidados para a Comissão da Reforma Litúrgica para que dissessem “Se estavam satisfeitos ou não, ou se havia alguma coisa que lhes não agradava".

sexta-feira, 21 de julho de 2017

310ª Nota - Paróquia, Escola Católica, Família e Corporações


A Paróquia é para a vida da aldeia e da cidade o que é o coração para a vida do homem. Ela é “Casa de Deus e Porta do Céu”; o lugar do sacrifício, da oração, do batismo, do sermão sagrado. Quando entramos na igreja, sentimos a presença de Deus, porém, ao caminhar por suas naves, revivemos a oração dos antigos.

A irmã gêmea da paróquia é a Escola Católica. Nossos antepassados, sob a direção da Igreja, junto ao altar, ao púlpito e à pia batismal, aprenderam a ler, a escrever e a contar, do mesmo modo que se iniciaram nos trabalhos do campo e da indústria. Ou se mantém a escola no espírito da Igreja, ou ela se degenera, convertendo-se em um laboratório do mal.

O Lugar Cristão, a santidade familiar, é o lugar de onde as gerações aliviam outras, geram e formam os cidadãos do Céu. A Família é uma fortaleza de um poder insuperável, se sua porta se comunica com a paróquia e a escola confessional.

As Corporações Católicas santificam a pena do trabalho, combinam as forças dos obreiros e empresários, socorrem as necessidades de uns e outros.

Nestas quatro fortalezas, nestes “campos de batalha” vivemos, velamos e combatemos até que cheguemos ao Campo Santo, Lugar de Repouso, Terreno imenso de Deus, de onde as gerações passadas esperam que ressoe sobre elas a Trombeta do Juízo Final.

Sobre a cinza de nossos queridos mortos sobrevoa a lembrança daquelas quatro pilastras de santidade. O altar da igreja, a cátedra da escola confessional, o abrigo do lugar cristão e as corporações clamam incessantemente do mundo dos defuntos até o mundo dos vivos: vós, nossos netos, não vos esqueçais da mensagem das gerações que os antecederam; mantende firmes em vossas fortalezas. Qualquer que seja o dilúvio que inunde a terra, mantende como guardiões da firmeza inquebrantável da Paróquia, da Escola, do Lugar Cristão e das Corporações.

(Fragmento extraído de um texto postado pelo blogue RadioCristiandad)

terça-feira, 18 de julho de 2017

309ª Nota - Que é o Sedevacantismo?



QUE É O SEDEVACANTISMO?
Em resumo, estes são os elementos básicos que você necessita saber:
O raciocínio sedevacantista procede do silogismo seguinte:
A Igreja Católica não pode errar no ensino da fé e da moral, na promulgação de ritos litúrgicos, na disciplina, no Código de Direito Canônico, no seu Magistério Ordinário (e Extraordinário). Isto não se pode negar (Premissa Maior).
Ora, a pessoa que está sentada no trono de São Pedro, que parece ser o pontífice da Igreja Católica, ensina coisas anteriormente condenadas pela mesma Igreja (Premissa Menor).
Logo, não é um Papa legítimo.
A Bula Cum ex Apostolatus de Paulo IV (1559) afirma:
“Se sucedesse que (...) o mesmo Pontífice, antes de sua promoção e elevação ao cardinalato ou ao soberano pontificado se apartasse da fé católica, caindo em alguma heresia, sua promoção ou ascensão, ainda que com o consentimento unânime de todos os cardeais, seria nula e sem valor. Com efeito, como pode alguém que não é membro da Igreja Católica ser ao mesmo tempo sua cabeça?”
Sem embargo, quanto mais o tempo passa, o problema se torna mais complexo, sobretudo pela aparição de uma linha “conservadora” na igreja conciliar. Muitos católicos, que até agora eram “simplesmente” tradicionalistas, estão de alguma forma presos a duas posições: a primeira, pelo pensamento de que “algo vai mal”, e a segunda, de que “as coisas não vão tão mal desde que Bento XVI promulgou o motu proprio Summorum Pontificum (7/7/2007).
Muitas pessoas imaginam que a única coisa importante para um católico é assistir a uma missa válida. Ora, o mais importante antes de tudo é a pureza da doutrina. (...)
A posição sedevacantista é a única conclusão que se impõe, se tomarmos a sério o texto do Catecismo de São Pio X. O sedevacantismo não é uma posição incomum ou absurda, ao contrário, deriva da mentalidade ortodoxa católica, que sempre existiu e que é determinada pelo ensinamento do Magistério.
Nossa comunidade não pretende, contudo, abandonar o espírito legitimamente conciliador, procedente da autêntica caridade sobrenatural, e buscar a polêmica (ainda que muitas vezes seja legítima e necessária), senão tratar de fazer compreender o “católico médio” a complexidade das questões em jogo, por uma parte, e por outra, a relativa simplicidade da posição que é preciso sustentar para permanecer católico, a saber, em perfeita comunhão com o catecismo.
Excerto do  Catecismo de São Pio X:
§ 2. Sobre a Igreja em particular.
QUE É A IGREJA CATÓLICA?
A Igreja Católica é a sociedade ou reunião de todos os batizados que, vivendo na terra, professa a mesma fé e a mesma lei de Jesus Cristo, participa dos mesmos sacramentos e obedece aos pastores legítimos, especialmente ao Romano Pontífice.
Diga exatamente o que se necessita para ser membro da Igreja?
Para ser membro da Igreja, é necessário ser batizado, crer e professar a doutrina de Jesus Cristo, participar dos mesmos sacramentos, e reconhecer o Papa e aos outros legítimos pastores da Igreja.
Quem são os legítimos pastores da Igreja?
Os legítimos pastores da Igreja são o Romano Pontífice, a saber, o Papa, que é o Pastor universal, e os bispos. Ademais, os outros sacerdotes, sobretudo os párocos sob a dependência dos bispos e do Papa, têm sua participação no ofício de pastores. 
Por que se diz que o Romano Pontífice é o Pastor universal da Igreja?
Devido aquilo que Jesus Cristo disse a Pedro, o primeiro Papa: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que atares na terra será atado no céu, e o que desatares na terra será desatado no céu”. E também àquilo: “Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas”. 
Todas as sociedades de homens que não reconhecem o Romano Pontífice como seu superior, pertencem a Igreja de Jesus Cristo?
Não. Todos aqueles que não reconhecem o Romano Pontífice como seu superior, não pertencem à Igreja de Jesus Cristo.
COMO PODEMOS DISTINGUIR A IGREJA DE JESUS CRISTO DAS OUTRAS MUITAS SOCIEDADES OU SEITAS FUNDADAS PELOS HOMENS QUE SE CHAMAM A SI MESMAS DE CRISTÃS?
Podemos distinguir a verdadeira Igreja de Jesus Cristo das muitas sociedades ou seitas fundadas por homens que se autointitulam cristãs, pelas quatro notas: UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA.
POR QUE SE DIZ QUE A IGREJA É UNA? 
Porque a verdadeira Igreja é UNA, porque seus filhos, em qualquer momento e lugar em que estejam, ESTÃO UNIDOS NA MESMA FÉ, NO MESMO CULTO, NA MESMA LEI, E PARTICIPAM DOS MESMOS SACRAMENTOS, sob a autoridade do Pastor universal, o Romano Pontífice.
NÃO PODERIA HAVER MAIS IGREJAS?
Não. Não poderia haver várias igrejas porque, como há um só Deus, uma só fé e um só batismo, não há e não pode haver mais que uma só Igreja verdadeira.
Porém não se chamam também igrejas o conjunto dos fieis de uma nação ou de uma diocese?
Chamam-se também igrejas o conjunto de fieis de uma nação ou de uma diocese, mas também são partes da Igreja universal e com ela formam uma só Igreja.
POR QUE SE DIZ QUE A VERDADEIRA IGREJA É SANTA?
DIZ-SE QUE A VERDADEIRA IGREJA É SANTA PORQUE CRISTO, SUA CABEÇA INVISÍVEL É SANTO, PORQUE MUITOS DE SEUS MEMBROS SÃO SANTOS, E PORQUE SUA FÉ, SUA LEI, E SEUS SACRAMENTOS SÃO SANTOS E FORA DELA NÃO HÁ NEM PODE HAVER VERDADEIRA SANTIDADE.
Por que se chama a Igreja de Católica?
A verdadeira Igreja se chama Católica, que significa universal, porque abarca os fieis de todos os tempos e de todos os lugares, de todas as idades e de todas as condições e todos os homens do mundo são chamados a se unir a ela.
http://www.chapelles-sedevacantistes.com/pages/Questce_que_le_sedevacantisme_-2284895.html
Nota do blogue: Como confirmação do dito acima acerca da impossibilidade de o Papa ensinar e/ou promover o erro, lembremo-nos da conclusiva citação de São Francisco de Sales: o Pastor não pode conduzir ao erro seus filhos, portanto, os sucessores de São Pedro têm todos seus mesmos privilégios, que não são anexos à pessoa, mas à dignidade e ao cargo público”. (Controvérsias, p. II, cap. VI, art. XIV)
“E JAMAIS faz um mandamento geral a toda Igreja em coisas necessárias senão pela assistência do Espírito Santo, pois se não falta nem às espécies de animais em coisas necessárias, porque Ele as estabeleceu, menos faltará ao Cristianismo no que é necessário para a vida espiritual. E COMO SERIA A IGREJA UNA E SANTA, TAL COMO AS ESCRITURAS E OS SÍMBOLOS A DESCREVEM? POR QUE SE ELA TIVESSE UM PASTOR E O PASTOR ERRASSE, COMO SERIA SANTA? E SE NÃO LHE SEGUISSE, COMO SERIA UNA? E QUE DESORDEM NÃO SE VERIA NO CRISTIANISMO, SE ALGUNS ACHASSEM E ENCONTRASSEM UMA LEI MÁ E OS OUTROS, BOA, E SE AS OVELHAS EM LUGAR DE PASTAR E ENGORDAR NOS PASTOS DA ESCRITURA E DA SANTA PALAVRA SE DISTRAÍSSEM EM FISCALIZAR OS JUÍZOS DO SUPERIOR?(Controvérsias, p. II, cap. VI, art. XV)

sexta-feira, 14 de julho de 2017

308ª Nota - O Papa é aquele cuja Fé não pode falhar


UM PAPA JAMAIS DESFALECERÁ NA FÉ! TAL É O DOGMA DEFINIDO POR PIO IX E PELOS PADRES DO CONCÍLIO VATICANO I.

É necessário terminar de uma vez por todas com esta maldita opinião que diz o Papa pode ser herege como doutor privado. Calúnia soberanamente injuriosa para a honra do papado! Duas simples citações extraídas do capítulo 4º da Pastor Aeternus, que define o dogma da infalibilidade pontifícia, é suficiente para fechar o debate de uma vez por todas.

Primeira citação: Petri Sedem ab omni SEMPER errore illibatam.
Segunda citação: fidei NUNQUAM deficientes carisma.

Assim, pois, segundo Pio IX e os Padres do Vaticano I, o Papa é SEMPRE puro de todo erro doutrinal e sua fé é ETERNAMENTE indefectível. Se as palavras têm, todavia, um sentido, isto significa que a tese do Papa herege enquanto doutor privado é um erro na fé. Por outra parte, a definição da infalibilidade pontifícia deve ser compreendida no sentido que a Igreja definiu. A Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana, Mãe e Mestra de todos os fiéis, definiu a infalibilidade pontifícia no sentido de uma imunidade QUOTIDIANA do Soberano Pontífice contra o vírus do erro.

O parágrafo final do capítulo 4º da Pastor Aeternus estipula: “Se alguém, que Deus não o queira, tiver a presunção de contradizer esta definição, seja anátema.” Um Concílio Ecumênico com uma autoridade infinitamente superior a de não importa que teólogo, que não é infalível em tudo o que escreve, a Igreja estabeleceu o seguinte: a opinião daqueles que afirmam “que um Papa pode cair em heresia enquanto doutor privado” não é mais uma opinião livre, senão uma opinião contrária à fé, solenemente definida por um Concílio Ecumênico. Que certos teólogos sejam de uma opinião contrária ao Magistério não nos impressiona, pois em caso de desacordo, é a Igreja quem tem a última palavra. Alguém poderia perguntar se é a palavra dos teólogos ou a do Magistério da Igreja que tem mais peso e oferece uma melhor garantia de verdade. A este respeito se lê na encíclica Humani Generis: “Este depósito (da fé) não está em cada um dos fieis, nem mesmo nos teólogos que Nosso Divino Redentor confiou a interpretação autêntica, mas somente no Magistério da Igreja (...). Também, Pio IX, nosso predecessor de imortal memória, quando ensina que o rol mais nobre da teologia é mostrar como a doutrina definida pela Igreja está contida em suas fontes, agrega, não sem grave razão, estas palavras: ‘no sentido que a Igreja definiu’ (Inter Gravissimas, 10/1870). Logo, para o conhecimento da verdade, o que é decisivo não é a opinião dos teólogos, mas o sentido da Igreja. Se não, seria fazer dos teólogos quase mestres do magistério, o que é um erro evidente”. (Pio XII – Alocução para a sexta semana italiana de adaptação pastoral, 14/9/1956).

CONCLUSÃO: Que um Papa possa desviar-se da fé enquanto doutor privado é uma heresia absurda condenada solenemente pelo Concílio Vaticano I.

Em 18 de julho de 1870, Pio IX, o Papa da infalibilidade, anatematiza toda pessoa que ouse sustentar a tese do Papa que pode errar enquanto doutor privado. Segundo Pio IX, o Papa é “aquele cuja fé não pode falhar” (Carta Ad Apostolicae, 22/8/1851)


(Excerto da obra Mistério da Iniquidade, Investigação teológica, histórica e canônica, elaborada por sacerdotes da Europa e da América, e prefaciada pelo bispo Mons. Daniel L. Dolan)

quinta-feira, 13 de julho de 2017

307ª Nota - A Sede de Pedro será a sede do Anticristo?


“Cristo permitirá que o Anticristo, cabeça de todos os cismáticos, assente-se no templo de Deus, e que os cristãos sejam exilados, e os que não são de Deus ocupem um dia a Sede de Pedro.”

(Sanctus Petrus Venerabilis: De miraculis libri duo, libro II, c. 16)

quarta-feira, 12 de julho de 2017

306ª Nota - Reflexão para os tempos atuais



Refletindo sobre o texto de São Mateus (cap. 25, v. 21), podemos dizer que Deus não nos julgará pelos êxitos que alcançamos, mas pelo empenho que pomos em defender a Fé.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

305ª Nota - Decadência



Decadência. Essa é a palavra chave dos tempos atuais. Decadência nas artes, na filosofia, na literatura, na música que se escuta massivamente, nas religiões, na escala de valores das pessoas.  Simulação de capitalismo competitivo quando na realidade cada dia mais as megacorporações concentram mais dinheiro e poder, e dominam cada vez mais o universo econômico. Isto implica uma incapacidade progressiva da livre concorrência nos mercados em crescimento. Escandalosas operações econômicas nas sombras, às vezes mudas, secretas, e às vezes a céu aberto, que conspiram contra a suposta “liberdade” da qual deveriam gozar os cidadãos de uma vastíssima quantidade de países – se é que estes ainda existem em um sistema globalizado. Partidos políticos sem diferenças. Esquerda e direita que se entrecruzam, trocam de papeis e se olham no espelho, projetando a mesma imagem. Políticos cada dia mais parecidos, quase clonados entre si. A verdadeira democracia, se houver, é somente remanescente para questões cada dia mais municipais e de bairros... Os povos, em geral, estão cada dia mais alheios às grandes políticas nacionais, que nada têm de nacionais. Grande paradoxo dos sistemas que dizem respeitar o conceito de democracia representativa e republicana... Basta ligar a televisão para ver cada vez mais a repetição ao infinito, a toda hora, de crimes que se produzem nas cidades, nas periferias, que ajudam a encobrir as verdadeiras notícias que permanecem ocultas atrás do efeito hipnótico da televisão, onde, com algumas honrosas exceções, se vê notícias-lixo travestidas de noticiário, de programa periodístico, de espetáculo, de entretenimento, ou de paródia da própria realidade que se copia e copia a si mesma, autogerando-se... A escravidão esmagadora que se vive no mundo “moderno” se caracteriza pelo fato de ter que trabalhar cada vez mais horas, cada vez por menos prazer e por um dinheiro que alcança, a duras penas, um nível de vida – melhor dizendo, de consumo – difícil de manter. O grande desenvolvimento tecnológico que se evidencia cada vez mais deve ser tomado como outra manifestação da decadência que impera e do ocaso que se avizinha, dada a invenção cada vez maior de tecnologias supérfluas e carentes de valor. (...) somente se desperdiça talento humano para um consumo impossível. Para nada! Em um mundo onde o ideal é o consumo, em uma sociedade baseada para e pelo consumo, a liberdade não pode ser mais que mera aparência, uma quimera. (...) Toda conspiração é secreta. Para os tontos, ou para os que falam por falar, mesmo ignorando, para os que afirmam não acreditar em conspirações nem teorias conspiratórias, basta lembrar-lhes de que a história oficial – “mentirosa e enganadora”, como Honoré Balzac a chamava – não é mais que uma história de conspirações vitoriosas. Alguém pode por acaso duvidar de que a revolução (qualquer que seja), segundo a própria história oficial, não tenha nascido de uma conspiração? Que guerra não se tramou em segredo? Que golpe de Estado não foi concebido nas trevas?

(Nota do blogue: Não há como negar o declarado neste excerto do livro Nadie Vio Matrix, de Walter Graziano. Entretanto, pasma-nos a oposição feita pelo autor em reconhecer que “o problema motor” seja religioso, e afirmando que seja econômico, desinforma.)