segunda-feira, 23 de maio de 2016

194ª Nota - Integridade do Depósito da Fé



É, pois, incontestável, depois do que acabamos de dizer [que a unidade está em conformidade com a fé (N.B.)], que Jesus Cristo instituiu na Igreja um magistério vivo, autêntico e, além disso, perpétuo, investido de sua própria autoridade, revestido do espírito da verdade, confirmado por milagres, e quis, e mui severamente o ordenou, que os ensinamentos doutrinais desse magistério fossem recebidos como propriamente seus. Todas as vezes, portanto, que esse magistério declarar que esta ou aquela verdade forma parte do conjunto da doutrina divinamente revelada, cada um deve crer com certeza que isso é verdade; pois se em certo modo pudesse ser falso, se seguiria disso, o qual é evidentemente absurdo, que Deus mesmo seria o autor do erro dos homens. “Senhor, se estamos no erro, Vós mesmo nos haveis enganado” (Ricardo de São Vítor). Afastado, pois, todo motivo de dúvida, pode ser permitido a alguém rechaçar alguma dessas verdades sem precipitar-se abertamente na heresia, sem separar-se da Igreja e sem repudiar em conjunto toda a doutrina cristã?
(Excerto da Carta Encíclica Satis Cognitum, de Leão XIII)
(Nota do Blogue: Este texto basta para confirmar a impossibilidade de acreditarmos nos ‘papas’ conciliares e em seu Concílio Vaticano II, pois a aceitação destes, leva-nos a afirmar que a Igreja é passível de ensinar ou promover o erro e a heresia)