Sua origem é presumida, mas esse
documento é real e suas ideias são seguidas à risca. O Priorado de Sião é,
segundo muitos, um grupo judaico-maçônico, adoradores de Lúcifer, praticantes
da Cabala. É a sinagoga de Satanás de que falava Nosso Senhor Jesus Cristo. O
documento mostra o modus operandi do
domínio das massas. As notas e os comentários são valiosos.
CAPÍTULO I
Resumo: O direito reside na força. A
liberdade é uma idéia. O liberalismo. O ouro. A fé. A autonomia. O despotismo
do capital. O inimigo interno. A multidão. A anarquia. A política e a moral. O
direito do mais forte. O poder judaico-maçônico é invencível. O fim justifica
os meios. A multidão é cega. O alfabeto político. As discórdias dos partidos. A
forma de governo que melhor conduz ao nosso fim é a aristocracia. As bebidas
alcoólicas. O classicismo. A devassidão. O princípio e as regras do governo
Judaico e franco-maçom. O terror. Liberdade. Igualdade. Fraternidade. O
princípio do governo dinástico. A destruição dos privilégios da aristocracia
dos cristãos. Cálculo psicológico. Abstração da liberdade. Removibilidade dos
representantes do povo.
ABANDONANDO toda e qualquer fraseologia,
estudemos cada idéia em si mesma e esclareçamos a situação com comparações e
deduções. Formularei, portanto, nosso sistema do nosso ponto de vista e do
ponto de vista dos cristãos.
É preciso ter em vista que os homens de maus instintos são mais numerosos que
os de bons instintos. Por isso se obtém melhores resultados governando os
homens pela violência e o terror do que com discussões acadêmicas. Cada homem
aspira ao poder, cada qual, se pudesse, se tornaria ditador; ao mesmo tempo,
poucos são os que não estão prontos a sacrificar o bem geral para conseguir o
próprio bem.
Quem conteve as feras chamadas homens? Quem os guiou até agora? No princípio da
ordem social, submeteram-se à força bruta e cega, e mais tarde, à lei, que é
essa força mascarada. Concluo, pois, de acordo com a lei da natureza, que o
direito reside na força (1). A liberdade política é uma idéia e não uma
realidade. É preciso saber aplicar essa idéia, quando for necessário atrair as
massas populares ao seu partido com a isca duma idéia , se esse partido formou
o desígnio de esmagar o partido que se acha no poder (nota: ex.: Rev.
Francesa). Esse problema torna-se fácil, se o adversário recebeu esse poder da
idéia de liberdade, do que se chama liberalismo, e sacrifica um pouco de sua
força a essa idéia. E eis onde aparecerá o triunfo de nossa teoria: as rédeas
frouxas do poder serão logo tomadas, em virtude da lei da natureza, por outras
mãos porque a força cega do povo não pode ficar um dia só sem guia, e o novo
poder não faz mais do que tomar o lugar do antigo enfraquecido pelo
liberalismo. Nos dias que correm, o poder do ouro substituiu o poder dos
governos liberais. Houve tempo em que a fé governou. A liberdade é
irrealizável, porque ninguém sabe usar dela dentro de justa medida. Basta
deixar algum tempo o povo governar-se a si mesmo para que logo essa autonomia
se transforme em licença. Então, surgem dissensões que em breve se transformam
em batalhas sociais, nas quais os Estados se consomem e em que sua grandeza se
reduz a cinzas. Se o Estado se esgota nas suas próprias convulsões ou se suas
comoções intestinas o põem a mercê dos inimigos externos, pode ser considerado
irremediavelmente perdido; caiu em nosso poder. O despotismo do capital,
intacto entre nossas mãos, aparece-lhe como uma tábua de salvação, à qual,
queira ou não queira, tem de se agarrar para não ir ao fundo. Aquele cuja alma
liberal quiser considerar esses raciocínios como imorais, perguntarei: se todo
Estado tem dois inimigos, e se lhe é permitido, sem a menor pecha de
imoralidade, empregar contra o inimigo externo todos os meios de luta, como,
por exemplo, não lhe dar a conhecer seus planos de ataque ou defesa,
surpreendê-lo à noite ou com forças superiores, porque essas mesmas medidas,
usadas contra um inimigo pior, que arruinaria a ordem social e a propriedade,
seriam ilícitas e imorais? Um espírito equilibrado poderá esperar guiar com
êxito as multidões por meio de exortações sensatas e pela persuasão, quando o
campo está aberto à contradição, mesmo desarrazoada, mas que parece sedutora ao
povo, que tudo compreende superficialmente? Os homens, quer sejam ou não da
plebe, guiam-se exclusivamente por suas paixões mesquinhas, suas superstições,
seus costumes, suas tradições e teorias sentimentais: são escravos da divisão
dos partidos que se opõem a qualquer harmonia razoável. Toda decisão da
multidão depende duma maioria ocasional ou, pelo menos, superficial; na sua
ignorância dos segredos políticos, a multidão toma resoluções absurdas; e uma
espécie de anarquia arruina o governo. A política nada tem de comum com a
moral. O governo que se deixa guiar pela moral não é político, e, portanto, seu
poder é frágil. Aquele que quer reinar deve recorrer à astúcia e à hipocrisia.
As grandes qualidades populares - franqueza e honestidade - são vícios na
política, porque derrubam mais os reis dos tronos do que o mais poderoso
inimigo. Essas qualidades devem ser os atributos dos reinos cristãos e não nos
devemos deixar absolutamente guiar por elas. Nosso fim é possuir a força. A
palavra "direito" é uma idéia abstrata que nada justifica. Essa
palavra significa simplesmente isto: "Dai-me o que eu quero, a fim de que
eu possa provar que sou mais forte do que vós". Onde começa o direito,
onde acaba? Num Estado em que o poder está mal organizado, em que as leis e o
governo se tornam impessoais por causa dos inúmeros direitos que o liberalismo
criou, veio um novo direito, o de me lançar, de acordo com a lei do mais forte,
contra todas as regras e ordens estabelecidas, derrubando-as; o de por a mão
nas leis, remodelando as instituições e tornando-me senhor daqueles que abandonaram
os direitos que lhes dava a sua força, renunciando a eles voluntariamente,
liberalmente...
Em virtude da atual fragilidade de todos os poderes, nosso poder será mais
duradouro do que qualquer outro, porque será invencível até o momento em que
estiver tão enraizado que nenhuma astúcia o poderá destruir...
Do mal passageiro que ora somos
obrigados a fazer nascerá o bem dum governo inabalável, que restabelecerá a
marcha regular do mecanismo das existências nacionais perturbadas pelo
liberalismo. O resultado justifica os meios. Prestamos atenção aos nossos
projetos, menos quanto ao bom e ao moral do que quanto ao útil e ao necessário.
Temos diante de nós um plano, no qual está exposto estrategicamente a linha de
que não nos podemos afastar sem correr o risco de ver destruído o trabalho de
muitos séculos.
Para achar os meios que levam a esse fim, é preciso ter em conta a covardia, a
instabilidade, a inconstância da multidão, sua incapacidade em compreender e
discernir as condições de sua própria vida e de sua prosperidade. É necessário
compreender que a força da multidão é cega, insensata, sem raciocínio, indo
para a direita ou para a esquerda (2). Um cego não pode guiar outro cego sem
levá-lo ao precipício; do mesmo modo, os membros da multidão, saídos do povo, embora
dotados de espírito genial, por nada entenderem de política não podem pretender
guiá-la sem perder a nação.
Somente um indivíduo preparado desde a meninice para a autocracia é capaz de
conhecer a linguagem e a realidade políticas. Um povo entregue a si próprio,
isto é, aos ambiciosos do seu meio, arruina-se na discórdia dos partidos,
excitados pela sede do poder, e nas desordens resultantes dessa discórdia. É
possível às massas populares raciocinar tranqüilamente, sem rivalidades
intestinas, dirigir os negócios de um país que não podem ser confundidos com os
interesses pessoais? Poderão defender-se dos inimigos externos? É impossível.
Um plano, dividido por tantas cabeças quantas há na multidão, perde sua
unidade, tornando-se ininteligível e irrealizável.
Somente um autocrata pode elaborar planos vastos e claros, pondo cada coisa em
seu lugar no mecanismo da estrutura governamental. Concluamos, pois, que um
governo útil ao país e capaz de atingir o fim a que se propõe, deve ser
entregue às mãos dum só indivíduo responsável. Sem o despotismo absoluto, a
civilização não pode existir; ela não é obra das massas, mas de seu guia, seja
qual for (3). A multidão é um bárbaro que mostra sua barbárie em todas as
ocasiões. Logo que a multidão se apodera da liberdade, transforma-a em
anarquia, que é o mais alto grau de barbárie.
Vede esses animais embriagados com aguardente, imbecilizados pelo álcool, a
quem o direito de beber sem limites foi dado ao mesmo tempo que a liberdade.
Não podemos permitir que os nossos se degradem a esse ponto... Os povos
cristãos estão sendo embrutecidos pelas bebidas alcoólicas; sua juventude está
embrutecida pelos estudos clássicos e pela devassidão precoce a que a impelem
nossos agentes, professores, criados, governantes de casas ricas, caixeiros,
mulheres públicas nos lugares onde os cristãos se divertem. (4). No número
das últimas, incluo também as mulheres de boa vontade a devassidão e o luxo das
perdidas. Nossa palavra de ordem é: Força e Hipocrisia. Somente a força pode triunfar
na política, sobretudo se estiver escondida nos talentos necessários aos homens
de Estado. A violência deve ser um princípio; a astúcia e a hipocrisia, uma
regra para os governos que não queiram entregar sua coroa aos agentes de uma
nova força. Esse mal é o único meio de chegar ao fim, o bem. Por isso não nos
devemos deter diante da corrupção, da velhacada e da traição, todas as vezes
que possam servir as nossas finalidades. Em política, é preciso saber tomar a
propriedade de outrem sem hesitar, se por esse meio temos de alcançar o poder.
Nessa conquista pacífica, nosso Estado tem o direito de substituir os horrores
da guerra pelas condenações à morte, menos visíveis e mais proveitosas para
conservar o terror (5) que obriga os povos a obedecerem cegamente. Uma
severidade justa, mas inflexível, é o maior fator da força dum Estado; não é
somente nossa vantagem, porém nosso dever, para obter a vitória, seguir esse
programa de violência e hipocrisia. Semelhante doutrina, baseada no cálculo, é
tão eficaz quanto os meios que emprega. Não só por esses meios, mas também por
essa doutrina de severidade, nós triunfaremos e escravizaremos todos os
governos ao nosso supremo governo (6). Bastará que se saiba que somos
inflexíveis para que cesse toda insubordinação.
Fomos nós os primeiros que, já na antigüidade (7), lançamos ao povo as palavras
"Liberdade, Igualdade, Fraternidade" (8), palavras repetidas tantas
vezes pelos papagaios inconscientes que, atraídos de toda a parte por essa
isca, dela somente tem usado para destruir a prosperidade do mundo, a
verdadeira liberdade individual, outrora tão bem garantida dos constrangimentos
da multidão. Homens que se julgavam inteligentes não souberam desvendar o
sentido oculto dessas palavras, não viram que se contradizem, não repararam que
não há igualdade na natureza, (9), que nela não pode haver liberdade, que a
própria natureza estabeleceu a desigualdade dos espíritos, dos caracteres e das
inteligências, tão fortemente submetidos às suas leis; esses homens não
sentiram que a multidão é uma força cega; que os ambiciosos que elege são tão
cegos em política quanto ela; que o iniciado, por mais tolo que seja, pode
governar, enquanto que a multidão dos não-iniciados, embora cheia de gênio,
nada entende da política. Todas essas considerações não abrolharam no espírito
dos cristãos; entretanto, é nisso que repousa o princípio dinástico dos
governos; o pai transmite ao filho os segredos da política, desconhecidos fora
dos membros da família reinante, a fim de que ninguém os possa trair. Mais
tarde, o sentido da transmissão hereditária dos verdadeiros princípios da
política se perdeu. O êxito de nossa obra aumentou.
Todavia, no mundo, as palavras Liberdade, Igualdade, Fraternidade puseram em
nossas fileiras, por intermédio de nossos agentes cegos, legiões inteiras de
homens que arvoraram com entusiasmo nossos estandartes. Contudo, tais palavras
eram os vermes que roíam a prosperidade dos não-judeus, destruindo por toda a
parte a paz, a tranquilidade, a solidariedade, minando todos os alicerces de
seus Estados. Vereis pelo que se segue como isso serviu ao nosso triunfo; isso
nos deu, entre outras coisas, a possibilidade de obter o triunfo mais
importante, isto é, a abolição dos privilégios, a própria essência da
aristocracia dos cristãos, o único meio de defesa que tinham contra nós os
povos e as nações. (10). Sobre as ruínas da aristocracia natural e hereditária,
elevamos nossa aristocracia da inteligência e das finanças. Tomamos por
critério dessa nova aristocracia a riqueza, que depende de nós, e a ciência,
que é dirigida por nossos sábios. Nosso triunfo foi ainda facilitado pelo fato
de, nas nossas relações com os homens de quem precisamos, sabermos tocar as
cordas mais sensíveis da alma humana: o cálculo, a avidez, a insaciabilidade
dos bens materiais, todas essas fraquezas humanas, cada qual capaz de abafar o
espírito de iniciativa, pondo a vontade dos homens à disposição de quem compra
sua atividade. A ideia abstrata da liberdade deu a possibilidade de persuadir
às multidões que um governo não passa de gerente do proprietário do país, que é
o povo, podendo-se mudá-lo como se muda de camisa.
A removibilidade dos representantes do povo coloca-os à nossa disposição; eles
dependem de nossa escolha.
Notas e comentários
(1) É
o conceito judaico do direito naturalista de Espinoza. A conferir com a famosa
declaração, em discurso, de Stalin: "Nós, os comunistas, não
reconhecemos nenhuma lei moral que de qualquer modo prejudique a liberdade de
ação do plano central da revolução".
Esta declaração dos "Protocolos", de que o direito reside na força,
está de acordo com o Talmud, que, segundo as palavras do Prof. Cohen, em abril
de 1833, citadas às páginas 62 e 63 do "Lichststrahlen am den
Talmud", ("Raios de luz do Talmud"),
de Dinter, "deve ser considerada, ainda hoje, como a única fonte da
moral judaica" e como "a fonte judaica das leis
judaicas". O escritor judeu Kadmi Cohen, com efeito, no seu livro
"Nômades", págs. 52-53, diz que " o direito talmúdico nega o
fato e exalta a vontade". Cita o próprio texto talmúdico que completa o
conceito de residir o direito na força: Ein davar havened Bifnei haraçon,
o que quer dizer: Nada pode resistir à vontade. Em contraposição, o direito
romano-cristão se baseia em três preceitos morais: Honeste vivere, viver honestamente;
neminem laedere, não lesar a ninguém; e suum cuique tribuere, dar o seu ao seu
dono. A diferença é substancial e evidente.
(2) Cf. René Guénon, "La crise du
monde moderne", edição Bossard, Paris, 1927, pág. 185 : "A massa, sem
dúvida, foi sempre conduzida deste ou daquele modo, podendo-se concluir, porque
ela não passa dum elemento passivo, que é uma matéria no sentido
aristotélico".
(3) Cf. E. Eberlin, escritor judeu, no "Les Juifs d'Aujourd'hui",
edição Rider, Paris, 1927, pág. 41: "A alta burguesia judaica pretende
impor seus pontos de vista, aonde possa, à massa popular". (Eles mesmo
admitindo...)
(4) O tráfico das brancas e dos
entorpecentes (já na época), a prostituição em larga escala, devidamente
industrializada (já na época), é obra reconhecidamente judaica. Há uma
sociedade internacional denominada "Zwig Migdal", que explora esse
rendoso negócio e contra a qual têm sido impotentes as polícias dos Estados
Modernos, corrompidos ou judaizados e liberais. Ver a documentação reveladora
em Julio Alsogaray, "La prostitutión en Argentine", ed. Denoel et
Steele, Paris.
(5) O papa Bento XV compreendeu isso
admiravelmente e preveniu a cristandade em sua epístola Motu Proprio: "Eis
que amadurece a ideia e que a todos os piores fatores de desordem ardentemente
se devotam e da qual esperam a realização, o advento duma República Universal,
baseada nos princípios da igualdade absoluta dos homens e na comunhão dos bens,
da qual seja banida qualquer distinção de nacionalidades e que não reconheça
nem a autoridade do pai sobre os filhos, nem a do poder público sobre os
cidadãos, nem a de Deus sobre a sociedade humana. Postas em prática, tais
teorias devem desencadear um regime de inaudito terror"...
(6) A República Universal, sem
autoridade, isto é, com a violência no lugar da autoridade, a que aludiu Bento
XV.
(7) Cf. Kadmi-Cohen,"Nômades",
pág. 72: "Assim, nos corações semitas, para falar como Ibn Kaldun,
floresciam como realidades vivas a Liberdade e a Igualdade, esses dois
princípios gêmeos que, depois não passaram de letras maiúsculas inscritas nos
preâmbulos das constituições e na fachada dos edifícios públicos".
(8) Cf. Bernard Lazare,
"L'Antisemitisme", vol II, págs 175-176: "...os judeus
acreditaram, não somente que a justiça, a liberdade e a igualdade podiam ser
soberanas do mundo, mas se julgaram com a missão especial de trabalhar para
esse reino. Todos os desejos, todas as esperanças que estas três ideias faziam
nascer acabaram por se cristalizar em torno duma ideia central: a dos tempos
messiânicos."
(9) Ver René Guénon, "Orient et Ocident", pág. 64: "O
preconceito quimérico da igualdade vai de encontro aos fatos mais bem
estabelecidos na ordem intelectual como na ordem física: é a negação de toda a
hierarquia natural e o rebaixamento de todo o reconhecimento ao entendimento
limitado do vulgo".
(10) Um autor judeu reconhece isso, Jack
London, quando escreve à página 206 do "Le Peuple de L'Abime":
"Os grandes senhores feudais de antanho, gigantes louros da história,
marchavam à frente nas batalhas. Sacrificavam sua pessoa, lutando duramente
para ganhar suas esporas de ouro, fendendo os inimigos ao meio. Havia mais
nobreza em manejar a espada de gume de aço do que em enriquecer, como hoje,
comodamente sem risco, à custa do embrutecimento humano e da exploração feroz
dos párias da vida".