sexta-feira, 31 de julho de 2015

Vigésima Terceira Nota - Consequências da Missa Nova


Excertos do comentário de dom Sanborn sobre a missa nova em seu blogue http://inveritateblog.com/2015/07/29/christ-or-belial/.

“Durante os últimos cinquenta anos, temos sido testemunhas do fenômeno impressionante da perda da fé por parte de ao menos 90% dos que se chamam a si mesmos católicos. Embora conservem uma filiação puramente material (isto é, institucional) na Igreja Católica, se aderem a falsas doutrinas e rechaçam muitos dogmas católicos.
Qual é a causa desta ruptura massiva com a fé? Estes milhares de milhões de católicos se entregaram a leitura dos documentos do Concílio Vaticano II, ou das encíclicas intermináveis e confusas de João Paulo II e Benedito XVI? É por isso que hão perdido a fé?
Não. A razão pela qual hão negado a fé é que hão assistido à nova liturgia que mata a fé a cada domingo, na qual a doutrina católica há sido eliminada e substituída por heresias protestantes e modernistas. Pio XII disse que a liturgia deve determinar a lei da fé, e de fato a nova liturgia há determinado a lei da incredulidade, a lei da heresia. (...)  
A Nova Missa é uma árvore má que há dado maus frutos. Um fruto bom não pode vir de uma árvore má. O mau fruto não pode vir de uma boa árvore. (...)”

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Vigésima Segunda Nota - Da sétima petição do Padre Nosso


Texto do Catecismo Maior de São Pio X

§ 8º - Da sétima petição do Padre-Nosso
317. Que pedimos na sétima petição: mas livrai-nos do mal?
Na sétima petição: mas livrai-nos do mal, pedimos a Deus que nos livre dos males passados, presentes e futuros, e especialmente do sumo mal, que é o pecado, e da condenação eterna, que é o seu castigo.
318. Por que dizemos: livrai-nos do mal, e não: dos males?
Dizemos: livrai-nos do mal, e não: dos males, porque não devemos desejar ser isentos de todos os males desta vida, mas somente daqueles que são nocivos à nossa alma, e por isso pedimos a libertação do mal em geral, isto é, de tudo aquilo que Deus vê que para nós é mal.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Vigésima Primeira Nota - Meu Cristo Partido



"Hoje, desprestigia-se a verdade, à força de obrigá-la a conviver com a mentira. Hoje, já não se sabe o que é a verdade, porque já não se tem medo da mentira." (Mi Cristo Roto)

terça-feira, 28 de julho de 2015

Vigésima Nota - Comentário de São Máximo



Quem teme o Senhor tem sempre por companhia a humildade e, graças às suas sugestões, chega à caridade e ao agradecimento a Deus. Recorda o seu precedente comportamento mundano, e as diversas quedas, e as tentações acalentadas desde a juventude, e como o Senhor o tirou de todas essas coisas e o fez passar da vida viciosa à vida divina. E junto com o temor recebe também a caridade, dando perpetuamente graças, com muita humildade, ao Benfeitor e Guia de nossa vida.

(São Máximo, confessor – “Centúrias sobre a Caridade e outros escritos espirituais”)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Décima Nona Nota - Sobre o Egoísmo


Se todas as coisas foram feitas por Deus e por meio de Deus, é Deus melhor que as coisas feitas por Ele. Quem deixa o melhor e se dedica às coisas piores mostra que ele próprio prefere as coisas feitas por Deus ao próprio Deus.

(São Máximo, confessor)

Décima Oitava Nota - Conselho aos meus filhos


Meus queridíssimos filhos, 

Nós, seus pais, deixamos algumas notas, com o fim específico de auxiliá-los, esclarecê-los, instruí-los, fazê-los verdadeiros católicos, e lembrar-lhes de que seus pais, por melhores intenções que tenham dito para com vocês, são também imperfeitos, bem imperfeitos, e pecadores, e que necessitam, e muito, de auxílios e correções divinas e humanas. Entretanto, desejosos de vê-los católicos exemplares, verdadeiros santos, não podemos nos omitir quanto à grave responsabilidade de que nos encarregou Deus, infinitamente justo e misericordioso: ser pais católicos. Se não o formos, sabemos que o Divino Juiz nos castigará. Ele nos deu filhos para Ele mesmo. O nosso dever é seriíssimo. 

Não permitais, Nosso Senhor Jesus Cristo, que deixemos um somente instante de cumprir com esta grande honra e responsabilidade.

Em Cristo, Maria e José, pedimos-lhes, ó queridíssimos filhos, que não permitam que se apaguem de suas inteligências e vontades estas ordens, lições e conselhos.

Nosso amor para com vocês é fundamentado em Nosso Senhor Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Verbo Encarnado, o instituidor da Única e Verdadeira Igreja, a Católica, Apostólica, Romana e Perseguida. 

Viva Cristo-Rei! 

domingo, 26 de julho de 2015

Décima Sétima Nota - Minhas Misérias



Faz três anos, e não cumpri com meus propósitos demarcados na Segunda Nota. Não cumpri nem sequer um deles.
Ó miséria, que me persegue e me domina!
Ó sempre Virgem puríssima, ajudai-me!
Ó São José, intercedei por mim! 

sábado, 25 de julho de 2015

Décima Sexta Nota - Conselho de um santo aos professores


“Quando se fala aos jovens, aos moços, é preciso não se contentar com apresentar um pensamento e desenvolvê-lo. Se não lhes dais senão uma flor, pouca importância ligam, embora seja bela. Dai-lhes antes um ramalhete, e assim poderão escolher. Guardai-vos de lhes falar somente à inteligência: não vos escutarão. Mas falai-lhes ao coração, e especialmente à imaginação; de outro modo não colhereis fruto. Se, ao pregar-lhes, os tiverdes aborrecido duas ou três vezes, nunca mais vos escutarão.”

(Bem-aventurado Pedro Julião Eymard – 1811-1868)

Décima Quinta Nota - O Papa não pode conduzir ao erro os católicos


“(...) o Pastor não pode conduzir ao erro seus filhos; portanto, os sucessores de São Pedro têm todos seus mesmos privilégios, que não são anexos à pessoa, mas à dignidade e ao cargo público.” 
(São Francisco de Sales - Controvérsias, p. II, cap. VI, art. XIV)

 “E JAMAIS faz um mandamento geral a toda Igreja em coisas necessárias senão pela assistência do Espírito Santo; se não falta nem às espécies de animais em coisas necessárias, porque Ele as estabeleceu, menos faltará ao Cristianismo no que é necessário para a vida espiritual. E como seria a Igreja una e santa; tal como as Escrituras e os Símbolos a descrevem? Porque se Ela tivesse um Pastor e o Pastor errasse, como seria santa? E se não lhe seguisse, como seria Una? E que desordem não se veria no Cristianismo, se alguns achassem e encontrassem uma lei má e os outros boa, e se as ovelhas em lugar de pastar e engordar nos pastos da Escritura e da santa Palavra se distraíssem em fiscalizar os juízos do superior?”
(Controvérsias, p. II, cap. VI, art. XV)

Décima Quarta Nota - O sacerdote católico tem o dever de estudar para não desviar os fiéis


Beato Julião Eymard:

“O estudo entra em nossos deveres essenciais. É um segundo meio de salvação. Labia sacerdotis custodient scientiam: os lábios do sacerdote conservarão a ciência. Todas as heresias se multiplicam em proporção da maior ou menor ignorância. Os maiores santos eram grandes sábios na ciência da religião. A caridade é a companheira da grandeza de uma fé iluminada. Um pregador, um catequista ignorante se condena, desviando os outros.”

Décima Terceira Nota - Sobre a infalibilidade da Igreja


“A infalibilidade da Igreja se estende a (…) leis eclesiásticas emanadas pela Igreja Universal para o direcionamento do culto cristão e da vida cristã (…) a Igreja é infalível ao emanar um decreto doutrinal como foi declarado acima — e isso a tal ponto que ela nunca pode sancionar uma lei universal que esteja em discrepância com a fé ou a moralidade, ou que seja por sua própria natureza conducente ao dano das almas…

Se a Igreja viesse a cometer erro, da maneira exposta, quando legislasse para a disciplina geral, ela deixaria de ser uma guardiã fiel da doutrina revelada ou uma mestra confiável do modo de vida cristão. Não seria guardiã da doutrina revelada, pois a imposição de uma lei nociva seria, para todos os fins práticos, equivalente a uma errônea definição de doutrina; todos concluiriam naturalmente que aquilo que a Igreja havia mandado não quadrava com a sã doutrina. Não seria mestra do modo de vida cristão, pois introduziria por suas leis a corrupção na prática da vida religiosa.” 

(Van Noort, Dogmatic Theology. 2:91.)

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Décima Segunda Nota - Civilização e Deus


Toda civilização que não vem da ideia de Deus é falsa.
Toda civilização que não tende à ideia de Deus é curta.
Toda civilização que não é penetrada da ideia de Deus é fria e vazia.
A última expressão de uma civilização perfeita é Deus melhor visto, melhor adorado, melhor servido pelos homens.    

(Poeta Lamartine)

Décima Primeira Nota - A Conjuração Anticristã


REFLEXÃO PARA OS TEMPOS ATUAIS


“Tudo quanto fizerdes, diz o Apóstolo São Paulo, por palavras ou por obras, fazei-o em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo... Trabalhai para agradar a Deus em todas as coisas, e dareis frutos em toda boa obra” (Col., I, 10 e III, 17). (...) permaneceram na sociedade, e nela permanecerão até o fim dos tempos, as duas categorias de homens que a Santa Escritura tão bem denomina: os bons e os maus. Todavia é de se reparar que o número dos maus diminui e o número dos bons aumenta à medida que a fé adquire mais influência na sociedade. Estes, porque têm a fé na vida eterna, amam a Deus, fazem o bem, observam a justiça, são benfeitores de seus irmãos, e por tudo isso fazem reinar na sociedade a segurança e a paz. Aqueles, porque não têm fé, porque seus olhares ficaram fixados nesta terra, são egoístas, sem amor, sem piedade por seus semelhantes: inimigos de todo o bem, eles são na sociedade uma causa de discórdia e de impedimento para a civilização. (“A Conjuração Anticristã” – Parte I – Mons. Delassus)

domingo, 19 de julho de 2015

Décima nota - Minhas misérias


Continuo a não cumprir os propósitos da segunda nota.
Até quando, Senhor, Vós me suportareis!
Ó sempre Virgem Maria, ajudai-me, convertei-me, salvai-me!
(Penitente da Cruz)

Nona nota - Amor às riquezas


Quem ama as riquezas, disse São Felipe Néri, jamais se santificará.”

sábado, 18 de julho de 2015

Oitava Nota - Alegria Divina



“Beatus vir, qui timet Dominum: in mandatis eius cupit nimis. Alleluia.” (Graduale – Ps. 36, 30-31)

Alegremo-nos em cumprir os mandamentos do Senhor!

Sétima Nota - Amor às riquezas


“Caríssimo: A piedade unida à sobriedade é uma grande riqueza. Nada trouxemos a este mundo e sem dúvida nada podemos daqui levar. Se tivermos alimentos e com que nos cobrir, fiquemos satisfeitos com isto. Os que querem enriquecer, caem na tentação e no ardil do demônio e em muitos desejos maus e prejudiciais, os quais levam o homem à ruína e à perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Alguns, cobiçando-o, apartaram-se da fé e embaraçaram-se em muitas dores. Tu, porém, homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé e conquista a vida eterna.”
(Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo a Timóteo – 1 Tim. 6, 6-12)